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Alta produção de proteína por área e demanda por consumo são atrativos da piscicultura em MS

Alta produção de proteína por área e demanda por consumo são atrativos da piscicultura em MS

11/09/2019 - 11:00

Consultoria do Senar/MS dá dicas de como entrar na atividade e ter resultados positivos

Tilápia, Pacu e Pintado. Com certeza você já ouviu falar nestes nomes. As três espécies de peixes estão entre as mais produzidas em Mato Grosso do Sul. O motivo: características no cultivo e a demanda do mercado interno e externo. A cadeia produtiva da piscicultura é o tema da semana e você confere tudo que o Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural oferece gratuitamente na editoria Educação no Campo.

 A alta produção de proteína por área é um atrativo na piscicultura. O rápido crescimento do animal, a resistência para manejos e o sabor apreciado na gastronomia, são características que atraem cada vez mais produtores para esta atividade.  “Um dos diferenciais da piscicultura é a produtividade. Em uma área de um hectare é possível produzir oito toneladas de peixes, além de aproveitar a água utilizada na criação para irrigar áreas com outras culturas”, explica o coordenador do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em piscicultura, André Nunes. 

Outras espécies como Catfish, Piraputanga, Curimba e Piau também estão na lista dos mais ‘populares’ no estado, mas em regiões específicas. 

Nunes dá algumas dicas para quem pretende iniciar na atividade. “O produtor que deseja iniciar na piscicultura deve trabalhar com somente uma espécie e de preferência mais resistente e de fácil manejo, como o Pacu, pois é mais fácil de manejar, alimentar e de vender também. Após o período de experiência, o produtor pode incluir outras espécies, como o pintado. O ideal é planejar a venda antes de iniciar o cultivo, procurar indústrias e compradores, ou até pesque e pagues que absorvam a produção”.

O Senar/MS estimula o comércio com a realização de feiras, onde os produtores que recebem a consultoria do ATeG vendem parte da produção. “Para expor seus produtos, os piscicultores se aproximam das industrias, que realizam o abate e a inspeção. Esta aproximação com a indústria, aumenta o poder de negociação dos produtores, e a feira também estimula o aumento do consumo desta proteína na região onde a ação acontece”, comenta. 
 
A gestão também é uma das ferramentas oferecidas pela equipe técnica. De acordo com os técnicos, o ideal é fazer um plano de negócios. Verificar qual a produção ideal de peixe para a propriedade. Outro cuidado dos piscicultores que estão na bacia hidrográfica do Paraguai, ou na região do Pantanal, é que devem cultivar apenas peixes nativos. 

No portfólio de capacitações do Senar/MS tem ainda os cursos de Formação Profissional Rural na cadeia de piscicultura, entre eles ‘Implantação e Manejo Básico de Piscicultura’, ‘Piscicultura Avançada’ e ‘Gestão Econômica e Comercialização’, assim como outros em gestão, processos e segurança no trabalho. 

Educação no Campo – Gostou do assunto? Quer saber mais? Confira a matéria de Mercado Agropecuário publicada na segunda-feira aqui. Acesse senarms.org.br e saiba sobre os cursos oferecidos gratuitamente pela instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque